Hoje acordei cansada, mal disposta e sem humor, como já tem sido habitual. Levantei-me da cama apenas porque se não o fizesse sabia que ninguém me deixaria em paz, pois já sei como aqui em casa isto é. Bem, era daqueles dias em que não estou com paciência nenhuma para nada, quando ainda me "moiam" mais a minha má disposição.
Depois de, finalmente, uma bendita paz se instalar em casa ... pus-me a pensar, sem saber horas ou data, sem saber se estava acordada ou apenas numa noite qualquer onde os pesadelos predominam. Eram mais lágrimas que na minha pele dissecavam, era mais tristeza que me invadia sem nada que me fizesse destruí-la, bastava eu fechar os olhos e viajar por recordações, sonhos, projectos ... Sentía-me sozinha, na verdade estava, mas era uma espécie de solidão interior, um vazio ... um nó apertado na garganta. ( Com tudo isto, sinceramente, começo a achar que tenho o coração na garganta, quando me dói a alma a cordas vocais talvez se enrolem e formem um nó, ou talvez seja o coração que queira sair e voar, libertar-se de todo o negro que o envolve ... )
Mas não foi isso que me levou a escrever, não foi a tristeza que me inspirou hoje ... foi o que sucedeu isso.
Enquanto estava eu no meio dos meus suluços sufocáveis, alguém tratava de me encher o coração de alegria, sem eu saber e sem nada desconfiar. Bem, mas só depois soube dessa pequena surpresa tão agradável ... Estava eu tão normal, ou quase normal, quando aquela sms chegou, com algum propósito, mas sabem, eu nem vi, nem imaginei que aquela sms fosse com intenção ... Lembrei-me no meio de tudo, que hoje era aquele dia, o meu dia, o nosso dia.
Lá vim eu toda "contente" até ao blog, apenas para ver qual era a música que cá tinha, pois o bruno disse que gostava dela e que a queria, mas quando cá chego vejo uma imagem que não tinha aqui, e pensei "alguém veio aqui e mudou isto", não achei piada pois o texto que tinha não ficava bem com a imagem ... Mas num olhar mais atento vi que aquele não era o texto que eu tinha, mas sim um novo texto, li apenas a primeira linha do texto e desataram-me a cair lágrimas das mais emocionantes que alguma vez chorei ... sim, o meu blogue foi invadido, mas não me importava, pois tinha sido ele, o rapaz do meu coração, o rapaz dos ferrinhos ...
li o texto até ao fim e não conti as lágrimas, eram cada vez mais emocionais, eram verdadeiras, eram lágrimas de alegria, de amor, de carinho ... foram essas lágrimas, as primeiras das lágrimas de alegria, que chorei verdadeiramente, foram essas as lágrimas que me fizeram o sorriso, foram elas que me fizeram o coração bater a mil, foram elas que me levantaram e me deixaram voar de espirito, foram elas que ajudaram a saber que mesmo longe de ti, o meu coração fica cheio quando tu me beijas, sendo isto em sonho, ou em ilusão.
Não sou feliz, apenas quando te tenho ao meu lado, mas sim quando me imaginas do teu lado, ou seja sempre!*
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