"Um pequeno instante, uma grande atitude." Vagueava eu pelas ruas, entre edificios já com a sua certa idade. O dia tinha-me corrido mal, o meu docinho tornou-se amargo e deixou de ser a cereja no topo do bolo. Fugiu de certa forma ... Era um dia mau, também porque o sol não se via e o azul a que me acostumara, nesse dia era cinzento. Estava frio e a chuva caía sobre o meu corpo como flechas vindas do céu, não magoavam a pele, nem a "carne", mas magoavam, mais do que se poderia imaginar, a mente.
Alguém, carinhosamente, desvia o seu "não muito bom" guarda-chuva, para a minha beira, abrigando-me a mim do temporal e guardando-me um espacinho quentinho no meio daquela "não muito boa" chuva. Fiquei com um soprinho de ar quente no coração, foi amável da sua parte, amável de mais, para um jovem. Naquele instante ele imune-me de todos os perigos que se confrontam a nós e qualquer coisa era suficiente para eu o achar um super-herói. Talvez o facto de estar carente, tivesse sido o maior facto, para tal soprinho ser inesquecível
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