Talvez eu tenha desistido não porque deixei de amar, mas sim porque sofrer já era um rotina, da qual tinha de me livrar. Talvez ainda não tenha desistido, talvez ainda haja esperança e vida dentro de mim. Talvez eu ainda seja alguém digno de amar, digno de ser amado.
O meu mundo tem sido construído assim, decepção após decepção, por possibilidades que nunca se transformam em certezas, que nunca se concretizam, que apenas se eliminam mutuamente.
Eu desejo, um dia, encontrar certezas que me assentem os pés no chão, que me façam ver a realidade, que não me deixem acreditar em ilusões.

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